O mandato de Dilma Rousseff como presidente do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics tem sido marcado por desafios e controvérsias. Desde sua posse, em 2023, a ex-presidente do Brasil enfrenta críticas por metas atrasadas, relatos de assédio moral e uma alta rotatividade de funcionários. O cenário preocupa tanto os países membros do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) quanto os observadores internacionais.
Metas Atrasadas e Desafios de Gestão
Um dos principais pontos de crítica ao mandato de Dilma é o atraso no cumprimento de metas estratégicas do banco. Criado para financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países membros, o banco tem enfrentado dificuldades para aprovar e implementar projetos.
Fontes internas relatam que a burocracia excessiva e a falta de agilidade na tomada de decisões têm sido obstáculos significativos. “Há uma sensação de que o banco está parado no tempo”, afirmou um funcionário que preferiu não se identificar.
Relatos de Assédio Moral
Outro ponto polêmico são os relatos de assédio moral dentro da instituição. Funcionários denunciam um ambiente de trabalho tenso, com pressão excessiva e falta de diálogo por parte da alta gestão.
“É um clima muito pesado. As pessoas estão com medo de falar ou de cometer erros”, relatou uma ex-funcionária que deixou o banco recentemente. Apesar das denúncias, a administração de Dilma nega as acusações e afirma que está comprometida com um ambiente de trabalho saudável e respeitoso.
“Segundo vários relatos, Dilma frequentemente grita com os funcionários, em broncas que podem ser ouvidas em outros andares da instituição. Ela chamaria os funcionários de ‘burro’ e ‘burra’, ‘ignorante’, além de dizer diz ‘você não presta para nada’, ‘você não serve para porra nenhuma’ e ‘você nunca mais vai arrumar outro emprego’ , ‘você escreve com os pés’. Ela teria dito a um funcionário chinês que ele precisava ‘lavar atrás das orelhas’”, diz a reportagem. Além disso, Dilma negaria folgas aos funcionários, e eles seriam forçados a trabalhar das 6h às 21h todos os dias da semana….
Alta Rotatividade de Funcionários
A alta rotatividade de funcionários é outro sinal de que algo não vai bem no banco. Nos últimos meses, diversos profissionais de alto escalão deixaram a instituição, incluindo diretores e gerentes de projetos.
Especialistas em gestão apontam que a rotatividade excessiva pode comprometer a continuidade dos projetos e a credibilidade do banco. “Quando há uma fuga de talentos, é um sinal claro de que há problemas internos”, destacou um analista internacional.
Reação dos Países Membros
Os países membros do Brics estão atentos aos problemas no banco. A China, maior contribuinte financeiro, já sinalizou preocupação com o ritmo lento de aprovação de projetos. O Brasil, por sua vez, defende Dilma e atribui os desafios a questões estruturais e à complexidade da instituição.
Conclusão
O mandato de Dilma Rousseff no Banco do Brics tem sido marcado por desafios significativos, incluindo metas atrasadas, relatos de assédio moral e alta rotatividade de funcionários. Enquanto a ex-presidente busca reverter o cenário, a pressão dos países membros e a necessidade de resultados concretos aumentam.
O futuro do banco e de sua liderança dependerá da capacidade de superar esses obstáculos e cumprir sua missão de promover o desenvolvimento sustentável nos países membros.